A Sociedade para O Funcionalismo
Durkheim durante seus estudos superiores em Paris, época que a Universidade começa demonstrar novos caminhos das ciências físicas e naturais, sendo influenciado estas de tal forma que sua ciência social, proposições típicas da Biologia, compara a sociedade como um corpo social, semelhante ao corpo humano, pois destaca que o corpo possui vários órgão que dependem um do outro com desempenhos específicos.
Na nossa sociedade cada instituição é o órgão do corpo social: a família, o Estado, a escola, a Igreja, sindicatos etc. Portanto, cada instituição possui objetivos próprios diferentes um do outro, mas uma depende da outra para um desenvolvimento na sociedade.
O Funcionalismo é essa interpretação social, pois é na especificidade das funções que as instituições se completam compondo corpo social.
Segundo Durkhein, a moral da sociedade se estabelece a partir do momento em que existem valores ou ideais compartilhados por todos os indivíduos como corretos e verdadeiros.
Sendo que o indivíduo não é livre para colocar em prática seus desejos, mas somente fazer o permitido e estabelecido pela moral social de época e lugar dados.
Meksenas(1992) define “a função da moral social (consciência coletiva) é manter a ordem, pois sem essas leis de convivência, a vida em sociedade seria impossível. Assim o que mantém o corpo social saudável é a mora.”
Em fim, a sociedade necessita das leis para manter ordem na sociedade, pois o instante que ela deixa de existir ou ser ineficaz, surgirão problemas na sociedade.
Para Durkhein, o motivo dos problemas da sociedade é a existência da crise moral. Sendo a solução dada pelo Positivismo estudar a sociedade para perceber e identificar os aspectos moral que esta falhando. Sendo tarefa do sociólogo define Meksenas (1992,Pág.35) “olhar para a sociedade, observar a moral social, analisá-la, classificá-la e desenvolver um plano de ação que possa influir na substituição dos aspectos deficientes da moral antiga por outra que pudesse orientar melhor a conduta social dos indivíduos.”
De tal forma Durkhein acreditava no avanço da sociedade capitalista, que apesar dos problemas sociais do capitalismo seria uma sociedade perfeita.
A solidariedade orgânican denominada por Durkhein, era a solidariedade que poderia nascer entre os indivíduos, sendo que numa sociedade onde as funções, tarefas, profissões se especializam cada vez mais, as pessoas passam a depender mais uma das outras.
Por acreditar que a sociedade capitalista progredisse, apesar da desordem passar para uma etapa de ordem e progresso, fez Durkhein ser considerado um sociólogo observador, ou seja pessoa que acredita na sociedade como ela é, e não exige grandes mudanças.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: Introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. São Paulo: Edições Loyola, 1992.
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